Mastologista São Paulo Dr. Wesley Andrade

Hormonioterapia


 

A hormonioterapia é uma modalidade importante no tratamento do câncer hormônio-sensível, que é alimentado pelo estímulo hormonal. Essa terapia utiliza medicamentos para bloquear ou suprimir a ação dos hormônios que promovem o crescimento das células cancerígenas. A hormonioterapia é amplamente utilizada em diversos tipos de câncer, como câncer de mama e câncer de próstata. Neste artigo, exploraremos em detalhes a hormonioterapia, como ela funciona, suas indicações, efeitos colaterais e a relevância desse tratamento no cuidado oncológico.

 

 

 

O que é Hormonioterapia?

A hormonioterapia, também conhecida como terapia hormonal ou terapia endócrina, é um tratamento para cânceres hormônio-sensíveis que têm receptores hormonais nas células cancerígenas. Esses receptores permitem que os hormônios impulsionem o crescimento do câncer. A hormonioterapia utiliza medicamentos que interferem na ação dos hormônios ou reduzem sua produção, inibindo o crescimento e disseminação das células cancerígenas.

 

 

Como Funciona a Hormonioterapia?

A hormonioterapia funciona de diferentes maneiras, dependendo do tipo de câncer e do sexo do paciente. Em casos de câncer de mama, por exemplo, a hormonioterapia pode bloquear os receptores de estrogênio ou progesterona nas células cancerígenas, impedindo que esses hormônios estimulem o crescimento do tumor. No câncer de próstata, a terapia hormonal pode reduzir os níveis de testosterona, um hormônio que alimenta o crescimento das células cancerígenas na próstata.

 

 

Indicações da Hormonioterapia

A hormonioterapia é indicada principalmente para cânceres que têm receptores hormonais nas células cancerígenas. Algumas das principais indicações incluem:

 

  • Câncer de mama receptor hormonal positivo;
  • Câncer de próstata;
  • Câncer de endométrio;
  • Câncer de ovário;
  • Câncer de testículo;
  • Câncer de tireoide.

 

 

Tipos de Hormonioterapia

Existem diferentes tipos de hormonioterapia, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns dos principais tipos incluem:

 

1. Inibidores de Aromatase

Os inibidores de aromatase bloqueiam a ação da enzima aromatase, que converte hormônios em estrógeno. Esses medicamentos são frequentemente utilizados no tratamento de câncer de mama receptor hormonal positivo em mulheres pós-menopausa.

2. Antagonistas de Hormônios

Os antagonistas de hormônios bloqueiam os receptores hormonais nas células cancerígenas, impedindo que os hormônios se liguem a esses receptores. Esses medicamentos são utilizados no tratamento de câncer de mama e de próstata.

3. Análogos de Hormônios

Os análogos de hormônios são compostos que imitam os hormônios naturais, mas com efeitos diferentes. Eles podem reduzir a produção de hormônios ou bloquear sua ação. Esses medicamentos são utilizados no tratamento de câncer de próstata, endométrio e ovário.

 

 

Efeitos Colaterais da Hormonioterapia

Assim como outros tratamentos contra o câncer, a hormonioterapia pode causar efeitos colaterais. Os efeitos colaterais variam dependendo do tipo de medicamento utilizado e da resposta individual do paciente. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem fogachos, alterações de humor, ganho de peso, fadiga, perda de libido, ressecamento vaginal (em mulheres) e osteoporose. É importante ressaltar que nem todos os pacientes experienciam os mesmos efeitos colaterais e que esses efeitos geralmente são temporários.

 

 

Importância da Hormonioterapia no Cuidado Oncológico

A hormonioterapia desempenha um papel fundamental no tratamento de cânceres hormônio-sensíveis e é frequentemente utilizada em combinação com outros tratamentos, como cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Essa abordagem é valiosa para controlar o crescimento do tumor, reduzir a recorrência da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A hormonioterapia pode ser utilizada como tratamento principal ou adjuvante, dependendo do estágio do câncer e do plano de tratamento estabelecido pelo oncologista.

 

 

Perguntas Frequentes

 

1. A hormonioterapia é dolorosa?

A hormonioterapia em si não é dolorosa, pois geralmente é administrada por meio de comprimidos ou injeções. Alguns pacientes podem experienciar efeitos colaterais desconfortáveis, mas esses podem ser gerenciados com a orientação da equipe médica.

2. A hormonioterapia é eficaz em todos os pacientes?

A eficácia da hormonioterapia pode variar dependendo do tipo de câncer e da presença de receptores hormonais nas células cancerígenas. O oncologista pode fornecer informações mais precisas com base em cada caso específico.

3. Qual é a duração do tratamento de hormonioterapia?

A duração do tratamento de hormonioterapia pode variar de acordo com o tipo de câncer, o estágio da doença e o plano de tratamento estabelecido pelo oncologista. Alguns tratamentos são realizados por um período específico, enquanto outros podem ser contínuos.

4. A hormonioterapia tem efeitos colaterais permanentes?

Os efeitos colaterais da hormonioterapia geralmente são temporários e desaparecem após o término do tratamento. No entanto, em alguns casos, podem ocorrer efeitos colaterais de longo prazo, como osteoporose.

5. A hormonioterapia substitui outros tratamentos contra o câncer?

A hormonioterapia pode ser utilizada como tratamento principal ou em combinação com outros tratamentos contra o câncer, como cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A decisão sobre o melhor plano de tratamento será tomada pelo oncologista com base no caso individual de cada paciente.

6. A hormonioterapia é indicada apenas para mulheres?

Não, a hormonioterapia pode ser indicada para homens e mulheres, dependendo do tipo de câncer e da presença de receptores hormonais nas células cancerígenas.

 

 

A hormonioterapia é uma abordagem efetiva e valiosa no tratamento do câncer hormônio-sensível, proporcionando resultados significativos e melhorias na qualidade de vida dos pacientes. Essa terapia utiliza medicamentos para bloquear ou suprimir a ação dos hormônios que impulsionam o crescimento das células cancerígenas, controlando a doença e reduzindo a recorrência. Se você ou alguém que conhece está enfrentando um câncer hormônio-sensível, é fundamental buscar apoio médico adequado para discutir todas as opções de tratamento disponíveis e tomar decisões informadas para o cuidado oncológico.

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